A partir de 1º de agosto de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, resolveu mostrar que a amizade dele com Bolsonaro vale mais que preço de soja. Numa jogada digna de roteiro de série B, Trump anunciou tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, alegando retaliação pela condenação do ex-presidente brasileiro — ou, como ele mesmo disse, “uma injustiça histórica contra meu amigo Jair”.
O agronegócio brasileiro que lute: carne, aço, soja, café... tudo agora vai para os americanos com etiqueta dourada de “produto premium”. Enquanto isso, o governo brasileiro finge que vai resolver, dizendo que vai recorrer à OMC. Todo mundo sabe como isso termina: em reunião que não dá em nada, mas serve pra foto e nota de imprensa.
O detalhe é que, no meio dessa treta internacional, quem paga a conta é sempre o mesmo: produtor rural, trabalhador da indústria e, claro, o consumidor final. Enquanto Bolsonaro grava vídeo dizendo que “Deus está vendo”, Trump aproveita para ganhar pontos com seu eleitorado, resgatando aquele velho discurso de “America First” com sotaque de telenovela mexicana.
E o Brasil? Parte da população acha que foi bem feito, parte vê como golpe baixo. Mas no fundo, o que fica é aquele jeitinho brasileiro de sempre: a gente se ferra, mas dá risada. Afinal, conseguir transformar crise diplomática em meme já é patrimônio cultural nosso.
Resumindo: Trump botou preço na amizade e colocou o Brasil na conta. E agora, é segurar o riso (ou o bolso), porque agosto promete não ser só o mês do cachorro louco, mas também o mês do imposto salgado.
Esta semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou oficialmente uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, válida a partir de 1º de agosto. A medida foi apresentada como retaliação direta à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Justiça brasileira, em processos que, segundo Trump, teriam “motivação política e caráter persecutório”.
O impacto da decisão promete ser significativo para a economia brasileira. Entre os setores mais afetados estão o agronegócio, com destaque para a carne bovina, soja, aço e produtos industrializados. O Brasil, historicamente um dos principais exportadores desses itens para os EUA, agora enfrentará dificuldades para competir com fornecedores de outros países, principalmente da Ásia.
Analistas apontam que Trump busca com essa medida reforçar sua imagem junto à base conservadora internacional, alinhada a figuras como Bolsonaro. Além disso, há um contexto político interno nos Estados Unidos: Trump volta a utilizar o discurso protecionista como estratégia de campanha e de governo, buscando favorecer a produção interna norte-americana.
O governo brasileiro, por sua vez, reagiu de forma cautelosa, informando que pretende recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para questionar a legalidade da nova tarifa, além de iniciar rodadas diplomáticas para reverter ou minimizar o impacto das medidas.
Enquanto isso, no Brasil, setores ligados ao agronegócio e à indústria já manifestam preocupação, alertando para perdas bilionárias e possível fechamento de postos de trabalho. A opinião pública brasileira está dividida: parte considera que a política externa atual do país contribuiu para esse desgaste, enquanto outros veem na decisão de Trump uma interferência injusta em assuntos internos do Brasil.
O episódio adiciona mais tensão à já complexa relação entre Brasil e Estados Unidos, em um cenário global marcado por disputas comerciais e rearranjos políticos.
Impérios desabam. A juventude envelhece. A beleza murcha. O poder escorre. A fama vira anonimato.
A fortuna acaba. As pessoas viram lembranças, esquecimentos; quem?
O sonho da imortalidade vira pesadelo em forma de mofo; o mofo, areia; e chega um vento forte...
Risos, choros, palmas e vaias viram ecos, ruídos, sussurros longínquos, silêncio.
Orgulho, vaidade, esperança e fé acabam escancarando suas verdadeiras faces:
pequenas e frágeis ilhas da fantasia, falsas zonas de conforto, terras do nunca, rotas de fuga das dúvidas inerentes ao real.
Nada fica, tudo passa; menos o brilho, a voz e o perfume da eternidade: o Amor.
Publicado na edição 529 -22/03/2020
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