A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, completou 19 anos como um marco histórico no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil.
Criada após a luta da farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que sobreviveu a duas tentativas de feminicídio cometidas pelo marido, a lei trouxe mudanças profundas: tipificou diferentes formas de violência — física, psicológica, sexual, moral e patrimonial —, estabeleceu medidas protetivas de urgência, agilizou processos e endureceu punições.
Apesar dos avanços, o cenário brasileiro ainda é alarmante. Dados recentes mostram que, a cada dois minutos, uma mulher é vítima de violência física no país. O feminicídio — assassinato motivado pela condição de gênero — segue em patamares preocupantes, com milhares de casos por ano. Isso evidencia que a legislação, por si só, não é suficiente: é preciso fortalecer políticas públicas de prevenção, educação de gênero nas escolas, campanhas permanentes de conscientização e apoio às vítimas.
A Lei Maria da Penha também enfrenta desafios estruturais, como a falta de delegacias especializadas em todos os municípios, demora na concessão de medidas protetivas e insuficiência de abrigos para mulheres em risco. Além disso, ainda persiste uma cultura machista que normaliza comportamentos abusivos e silencia vítimas.
Aos 19 anos, a lei permanece como um instrumento fundamental, mas o combate à violência exige ação conjunta do Estado e da sociedade. É preciso romper o ciclo da impunidade e garantir que as mulheres possam denunciar sem medo.
A luta não se limita ao campo jurídico — é uma batalha por mudança cultural, igualdade e respeito. Como dizia Maria da Penha:
“O silêncio é cúmplice da violência; romper com ele é o primeiro passo para a liberdade.”
Esta imagem é muito maravilhosa e simbólica. 💚💛
Ela é mais do que uma ilustração — é um manifesto visual sobre soberania, resistência e posição geopolítica.
A onça pintada, que carrega em si a força silenciosa das nossas florestas, do nosso povo, da nossa história, aparece aqui com a águia americana entre os dentes.
Não se trata de violência.
Trata-se de limites.
O Brasil é uma capivara de boa. 😎
Paz, acolhimento, amizade.
Mas até a capivara sabe que uma hora… a onça sai pra beber água.
E quando ela sai, ela lembra ao mundo que aqui tem fronteira, tem força, tem futuro.
E quando for preciso, a onça também sabe se impor.
Que a gente siga do lado certo da história — mas com os olhos abertos. 👁️
Ver nossa soberania sendo respeitada é um alívio.
#Soberania #Brasil #Geopolítica #OnçaPintada #AméricaLatinaResiste
*Na natureza, a águia nem é presa da onça.
Mas no jogo do poder mundial… é cobra comendo cobra. 🐍
Imagem: @pedromachadoba
Via: @gatacanhota
A estupidez sempre esteve presente no Mundo. Nos últimos anos, porém, ela atingiu níveis absurdos, impulsionada, em grande parte, pelos lixões das redes sociais.
A Itália voltou ao fascismo (a França passou raspando). Na Suécia, o nazismo vem ganhando fôlego. Esse hospício se alarga, em lugares longíquos ou perto (até muito...muito perto) de nós, com as “boiadas” passando...
As galinhas são tidas como animais não muito inteligentes; nenhuma delas, porém, chama raposas para tomarem conta do galinheiro. Muitos de nós, ao contrário (e com orgulho!!!), defendemos ditadura, praticamos o racismo, cultuamos o ódio, destruímos nosso planeta. Motoristas são explorados por aplicativos, sem nenhum direito trabalhista,
sem nenhuma garantia para sua família, mas se sentem...empresários, saindo em defesa de suas raposas. Ricos cada vez mais ricos; pobres cada vez mais pobres...em tudo... Já não se trata “só” de uma terra plana: é a terra plana...e oca. Já não restaram o Tico e o Teco como nossos dois últimos neurônios: sobraram um Tico maluco e um Catatau sem memória.
A Estupidez está acima de todos, e o Mal está acima de tudo! Esse quadro pode mudar? Sim! Por quem? Por todos nós. Basta colocarmos o Amor acima de todos e a Paz acima de tudo. Ainda podemos dar vida ao refrão do Chico Buarque: “Amanhã vai ser outro dia!”. Bastam para isso nossa consciência banhada na inteligência e na Verdade e nossa ação regida pela responsabilidade perante as novas gerações. Na pior das hipóteses, podemos, todos os dias, abraçar a possibilidade do Bem, em lugar da certeza do Mal. Inteligência! Amor! Paz! Vida!
Se não ultrapassasse as 100 palavras, correria o risco de ser condenado a sempre ficar...sem palavras...
Publicado na edição 662 -30/10/2022
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